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Com o céu entre os dentes

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Com o céu entre os dentes
Autor: Kido Guerra
Categoria: Contos
Formato 14 x 21 cm
Páginas: 112
Peso: 200gr
ISBN: 8575091298
Cód. barra: 9788575091296
R$ 29,90
Editora: Geração

Sinopse:

Brasília, a capital federal, pode ser bem mais que a Esplanada dos Ministérios, os acordos espúrios de bastidores, as CPIs e as negociatas envolvendo políticos e empresas. No seu primeiro livro de ficção, o cronista e jornalista brasiliense Kido Guerra resgata memórias da infância e adolescência na capital federal e retrata de forma nostálgica uma geração que cresceu junto com a cidade. São contos e crônicas que traçam um retrato amoroso de Brasília e da geração que cresceu durante a ditadura militar, e também esmiúçam as relações humanas – principalmente o amor carnal – sob a lente corrosiva do humor. Mas há também textos duros, com a presença opressiva da violência e da dor.

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Com o céu entre os dentes

O cronista e jornalista Kido Guerra resgata memórias da infância e adolescência em Brasília e retrata de forma nostálgica uma geração que cresceu junto com a cidade

Brasília, a capital federal, pode ser bem mais que a Esplanada dos Ministérios, os acordos espúrios de bastidores, as CPIs e as negociatas envolvendo políticos e empresas. É o que mostra o cronista e jornalista Kido Guerra no livro de contos e crônicas Com o Céu Entre Os Dentes, lançado pela Geração Editorial com apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

Alternando textos que retratam uma nostálgica Brasília dos anos 1970 com contundentes retratos da atual metrópole – que também sofre com o trânsito e a violência – Kido deixa claro seu comprometimento afetivo com a cidade em que cresceu e onde ainda vive.

– Esse comprometimento afetivo também é uma espécie de débito pessoal que eu tenho para com aquela Brasília”, afirma.

Kido começou a pensar em escrever um romance sobre Brasília há oito anos. Depois de passar 10 anos longe de cidade, percebeu que a Brasília onde havia passado a infância e adolescência não existia mais. Foi então que resolveu escrever a respeito daquela época, para contar o que tinha acontecido para as novas gerações e também para os novos moradores da capital federal, que foram chegando já crescidos nas décadas de 80, 90, e não imaginavam o que significa a experiência de crescer com uma cidade.

– E isso é extraordinário, é uma experiência singular você crescer com ela. Sem saber e sem querer, aquela garotada ajudava a dar vida à maquete de Lucio Costa e Niemeyer – explica.

Então, em 1998 começou a escrever textos soltos, baseados nas lembranças de experiências vividas, ou imaginadas. Foi arquivando tudo e esperando o momento de transformar aquelas anotações no romance. No fim de 2002, Kido passou a escrever crônicas no jornal Correio Braziliense, onde já trabalhava como editor. Dois anos depois já tinha material para um livro.

– Reuni várias das crônicas publicadas, reescrevi praticamente todas, dando um tom, digamos, mais literário, acrescentei alguns contos inéditos e inscrevi o livro no FAC, da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, para obter uma ajuda de custo. O livro foi selecionado e agora era só publicar. Só faltava a editora. Busquei a Geração Editorial, que gostou do projeto – conta.

Com o Céu Entre os Dentes transita entre a crônica e o conto, entre memória e atualidade. Nos textos voltados para o passado recente – afinal o autor tem 45 anos – tem-se um retrato amoroso da Brasília dos anos 70 e da geração desarvorada que cresceu durante o regime militar. Kido explica que não tem como deixar de ser afetivo, amoroso, nostálgico e, ás vezes, até ingênuo. Principalmente porque era uma turma diferente dos seus contemporâneos que viviam nas grandes capitais brasileiras. Disso são exemplares: “Choque Cultural”, “Ilusões Perdidas”, “Não Chove mais como Antigamente” e “O Cheiro do Frio”.

Já os textos que tratam de temas atuais se subdividem entre os leves, em que o autor esmiúça as relações humanas – especialmente o amor carnal – sob a lente corrosiva do humor, e os mais duros, em que temos a presença opressiva da violência. “Com os Dentes no Céu da Boca”, “Seqüestro Relâmpago” e “Manhã de Carnaval” são mostras dessa sua outra preocupação.

Há hoje, em Brasília, uma recorrente discussão sobre a existência ou não de uma literatura brasiliense. Ao contrário da maioria dos autores hoje atuantes na capital, que escrevem sob a pesada influência de suas culturas de origem, Kido Guerra utiliza a linguagem de quem se criou em quadras arborizadas e nas largas avenidas da cidade que tem um dos mais elevados padrões de renda do Brasil. O próprio autor diz que não se preocupa sobre a existência ou não dessa literatura. Ele considera Com O Céu Entre Os Dentes um livro brasiliense da gema, porque resgata uma memória que pouca gente em Brasília tem e talvez isso nunca tenha sido registrado em um livro.

– Mas não vou afirmar que faço literatura brasiliense. Conto histórias brasilienses, passadas em Brasília, o que é bem diferente. E ao mesmo tempo é tudo pura ficção. Não tem quase nada de autobiográfico nem de real no livro – explica.
Bem, se ainda não há literatura brasiliense, o mais provável é que ela esteja nascendo agora com o trabalho de Kido Guerra e de seus companheiros de viagem.

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