Abrace-me apertado: Sete conversas para um amor duradouro
Abrace-me apertado: Sete conversas para um amor duradouro
Autora: Dra. Sue Johnson
Tradutor: Samuel Dirceu
Gênero: Desenvolvimento Pessoal
Formato: 15,6 x 23 cm
Págs: 336
Peso: 455g
ISBN: 9788563420244
R$ 54,00
Editora: Jardim dos livros
E-book
ISBN: 9788563420237
Preço: R$ 26,50
Sinopse:
Sabe aquele filminho que dizem se passar nas nossas cabeças na hora da morte? Pois bem, este filme pode ter um final feliz. Porque somos os atores principais, e as pessoas com quem atuamos são tão importantes quanto nós, especialmente se forem nossos pares amorosos, pessoas próximas. Obcecada desde criança por salvar a relação entre casais, a psicoterapeuta inglesa Sue Johnson “entrou” na vida de centenas de seres atormentados pelo que ela chama de “Diálogo do demônio”, quando fazemos da nossa convivência um verdadeiro inferno, sem saber que o céu paira sobre nossas cabeças.
Por nos sentirmos sozinhos, incapazes de enxergar no outro alguém confiável, vamos criando fantasmas nos relacionamentos, magoando quem mais nos ama e quem mais amamos. Atiramos primeiro e pensamos depois, quando já é tarde demais. São os desastres conjugais, que abreviam namoros, casamentos, companheirismo. Na maioria das vezes, procuramos as mesmas coisas (afeto, compreensão, afeição, vínculo seguro, cumplicidade, amor), mas achamos que o outro está em plena contramão, prestes a se chocar contra nós. Pior é que o outro pensa o mesmo de nós. “Desde o tempo do Jardim do Éden, Adão culpa Eva, que culpa Adão”, diz a autora. Esta obra nos auxilia a emparelhar com a pessoa amada, receber uma golfada fresca de ar no rosto, estampar um sorriso sincero, dar um abraço apertado nela e seguir juntos na mesma direção. É um convite convincente ao encontro de si mesmo e do outro.
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Deixar-se conhecer e conhecer o outro é a chave para um relacionamento profundo
Este é o principal mote de Abrace-me apertado – Sete conversas para um amor duradouro,da psicoterapeuta Sue Johnson
Não, não se trata de uma nova teoria do abraço. É algo bem mais profundo. Mais que um livro de auto-ajuda, é um livro de “alta ajuda”.. Traz as lições que a psicoterapeuta inglesa Sue Johnson tirou das suas centenas de entrevistas com casais nos últimos 25 anos, o que lhe valeu diversos prêmios, entre os quais “Relevante Contribuição ao Campo da Terapia de Casais e Familiar”, da American Association for Marriage and Family Therapy, e “Pesquisa sobre a Família”, da American Family Therapy Academy.
A autora constatou que a maioria dos desentendimentos acontecem por não conseguirmos expressar o que realmente sentimos, com medo de abrir a guarda e admitir pontos fracos. Assim, ela desenvolveu uma nova terapia para casais – Terapia Focada nas Emoções (TFE) –, encontrando respostas para uma questão intrigante: por que as pessoas lutam tanto para conseguir com que justamente a pessoa amada corresponda às suas expectativas? Estudos feitos nos últimos 15 anos mostram que de 70% a 75% dos casais que se submetem à TFE se recuperam da angústia e estão felizes em seus relacionamentos, diz a autora.
“Este livro oferece aos que se amam um novo mundo, uma nova percepção sobre como amar, e como amar bem”, assegura Sue Johnson, que atualmente mora e trabalha no Canadá. Ela cita o sociólogo James House, da Universidade de Michigan, segundo o qual o isolamento emocional é um risco mais perigoso para a saúde do que o fumo ou a pressão alta, sobretudo nos dias atuais, em que o isolamento se aprofunda em todas as sociedades.
A teoria do apego (TFE) ensina que a pessoa amada é nosso abrigo na vida. Quando essa pessoa está emocionalmente indisponível ou impassível, nos sentimos desamparados, sozinhos e indefesos. Somos tomados por emoções — irritação, tristeza, dor, e acima de tudo, medo. Perder a conexão com a pessoa amada coloca em risco nosso sentido de segurança. A base desta obra compõe-se de sete conversas com o objetivo de encorajar um tipo especial de receptividade emocional, que é a chave para um amor duradouro entre casais.
A psicoterapeuta constata também que somos naturalmente relutantes em enfrentar nossas vulnerabilidades. “Vivemos numa sociedade que diz que devemos ser fortes, ser invulneráveis. Nossa tendência é ignorar ou negar nossa fragilidade. Talvez sejamos ainda mais relutantes a confessar uma fragilidade à pessoa amada. Vai nos tornar menos atraentes, pensamos”. A verdade, diz ela, é que nunca criaremos uma conexão realmente forte e segura se não permitimos à pessoa amada nos conhecer completamente e, assim, interromper um desentendimento antes que ele se transforme num abismo intransponível. Não há trauma maior do que ser magoado exatamente pelas pessoas com quem contamos para nos dar apoio e nos proteger. A escritora enfatiza que uma relação amorosa resistente, profunda e prazerosa não é um sonho, mas um objetivo alcançável para todos nós. E isso muda tudo. “Descobrimos que a TFE não apenas ajuda a curar os relacionamentos, mas cria relacionamentos que nos curam”, frisa Sue Johnson.
Sobre a autora
Como uma das criadoras da Terapia Focada na Emoção (TFE), a dra. Sue Johnson dirige atualmente o Couple and Family Institute and International Center for Excellence in Emotionally Focused Therapy (EFT ou TFE em português), em Ottawa, no Canadá. É também docente da Clinical Psychology, na Universidade de Ottawa e na Universidade de San Diego, Califórnia, além de membro da American Psychological Association.
Autora de numerosos livros, em seus mais de 25 anos de atuação a psicoterapeuta já recebeu numerosas honrarias por seu trabalho, entre elas o Prêmio por Relevante Contribuição ao Campo da Terapia Familiar e de Casais, da American Association for Marriage and Family Therapy, e o Prêmio de Pesquisa sobre a Família, da American Family Therapy Academy.