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 Abandonado - Geração Editorial Geração Editorial


Abandonado

Abandonado

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Autor: Vinícius Pinheiro 
Gênero: Romance
Acabamento: Brochura
Formato:  16,6 x 23 x 0,9 cm 
Págs: 184
Peso: 252gr
ISBN: 978-85-8130-098-6
Preço: R$ 39,90
Editora: Geração Editorial 

E-book
ISBN: 978-85-8130-111-2
Preço: 19,90

Sinopse:
No intrigante filme Dogville, do dinamarquês Lars Von Trier, habitantes de uma cidade à beira do fim do mundo se comportam como ratinhos de laboratório. O diretor nos faz ver quão ridículos somos quando vistos do alto. Em Abandonado, Vinícius Pinheiro leva seus personagens para reinar na estonteante São Paulo, cidade que centrifuga tudo o que há de bom e ruim numa força avassaladora. Todos tentam dar o melhor de si, mas parecem ridículos. Tentam se levar a sério, mas percebem que o mundo está se tornando uma grande piada. Somos nós lutando para sobreviver e viver nas poucas horas vagas, enfrentando dificuldades financeiras, chefes carrascos, a mediocridade e o imediatismo que nos impedem de ser um pouquinho original. Tudo é produção, tudo é pra ontem, tudo é insumo. Nas pinceladas das palavras, Vinícius vai desenhando momentos de ironia, sarcasmo, e nos faz rir das próprias desgraças, das próprias fragilidades. Assim, nos sentimos mais humanos quando viramos a última página. Faz lembrar os versos de Fernando Pessoa em Poema em linha reta: “Ora, então são todos semideuses? Onde há gente neste mundo?”

Sobre o autor:
Vinícius Pinheiro é ex-escritor. Nasceu em Santos (SP), em 1977, e vive hoje em São Paulo, onde trabalha como jornalista especializado em economia e finanças. Estreou na literatura em 2007, com o romance O roteirista (Rocco), e também publicou o ensaio Plínio Marcos – A crônica dos que não têm voz (Boitempo Editorial, 2002). É casado e pai do André e da Helena.

autor

 

Leia o primeiro capítulo  

A dança do cotidiano

No intrigante filme Dogville, do dinamarquês Lars Von Trier, habitantes de uma cidade à beira do fim do mundo se comportam como ratinhos de laboratório. O diretor nos faz ver quão ridículos somos quando vistos do alto. Em Abandonado, Vinícius Pinheiro leva seus personagens para reinar na estonteante e gigante São Paulo, cidade que centrifuga tudo o que há de bom e ruim numa força avassaladora. Todos tentam dar o melhor de si, mas parecem ridículos. Tentam se levar a sério, mas percebem que o mundo está se tornando uma grande piada.

Somos nós lutando para sobreviver e viver nas poucas horas vagas, enfrentando dificuldades financeiras, chefes carrascos, a mediocridade e o imediatismo que nos impedem de ser um pouquinho originais. Tudo é produção, tudo é pra ontem, tudo é insumo. Nas pinceladas das palavras, Vinícius vai desenhando momentos de ironia, sarcasmo, e nos faz rir das próprias desgraças, das próprias fragilidades. Assim, nos sentimos mais humanos quando viramos a última página.

Seu novo romance apresenta Alberto Franco, um jornalista informal, também roteirista em início de carreira, se envolve com uma atriz iniciante, Clara Bernardes, que trabalha como dubladora de filmes de TV. Ambos são pessoas de caráter forte, que não dão seta na hora de virar à direita ou à esquerda, enveredando por caminhos obscuros como um GPS descontrolado. 

Em meio a eles, a vidente Carmem parece ter toda a certeza do mundo – “Tudo já está escrito”, costuma dizer aos clientes, quase que em tom de ironia. Então, como escapar desta armadilha, traçar o próprio destino? Aí começa a luta para se sentir vivo, realizar sonhos, procurar se destacar, tentar iluminar-se e iluminar, enfrentar a crise de criatividade, duvidar de si mesmo, rir de si mesmo, sem levar as coisas muito a sério. Assim são os personagens bem-humorados de Vinícius Pinheiro. Estão todos na luta e, ao mesmo tempo, parecem manipulados por uma força invisível. É como se terminassem sozinhos no final, abandonados, passando a disputar a autoria da história com o próprio criador. Esta é uma ótima sacada do escritor.

“Desde os longínquos tempos de feto, todos os lugares onde vivi me pareceram inóspitos”, pressente o personagem Alberto Franco. Numa conversa com o pai, este lhe sentencia: “Você é daquele tipo que sempre acaba sozinho no final”. Ao que o filho responde em pensamento: “Se tivesse que terminar sozinho, não o faria antes de aproveitar em grande estilo o início e o meio”. Abandonado mostra a batalha que travamos para fugir dos condicionamentos que vão nos imobilizando, asfixiando aos poucos, até perdermos as forças e nos entregarmos. Por isso, a viagem é mais interessante que a chegada. Vinícius bota todo mundo pra sambar. “Quem não gosta de samba”…

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