A última nota de Mozart
Autor: Philip Becker
Gênero: Romance Policial
Formato: 15,5 x 22,5 cm
Páginas: 472
ISBN: 978-85-61501-45-7
Peso: 0.6 kg.
Preço: R$ 39,90
Sinopse:
A MORTE DO GRANDE COMPOSITOR E MÚSICO WOLFGANG AMADEUS MOZART AINDA É UM MISTÉRIO. Será que foi envenenado? Será que seu maior rival, Antonio Salieri, o assassinou? O livro A última nota de Mozart, de Philip Becker, desvenda essa e outra grande incógnita: por que Mozart, com seu vasto conhecimento musical, faria uma tarantela (de evolução rápida) para uma harmônica de vidro (instrumento de som suave)? Este romance intrigante, envolto em mistério, mistura personagens históricos e situações reais e fictícias. A obra começa com uma carta de Emanuel Joham Schikaneder, o famoso libretista da opereta “Aflauta mágica”, para seu amigo Stadler ,e na qual ele relata que haviam tentado matá-lo para roubar a última composição de Wolfgang Amadeu Mozart: uma tarantela para harmônica de vidro, dedicada para uma pessoa cujo nome começava com a letra “M”. Ao contrário do que todos imaginavam, a composição não é apenas mais um trabalho do compositor, mas sim a chave para o grande enigma de sua morte que Stadler, com a ajuda de uma velha amiga, Bianca, tentará decifrar. Perigo, aventura e muito suspense aguardam os dois personagens em busca da verdade sobre o assassinato de Mozart.
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Ficção policial desvenda morte de Mozart em thriller eletrizante
Geração Editorial lança no Brasil o primeiro romance de Philip Becker, cuja imaginação desenfreada leva o leitor a se divertir com uma trama inteligente, cheia de situações reais e personagens históricos.
A morte de Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores gênios musicais da humanidade, em plena juventude e apogeu criativo, em 1791, está até hoje envolta em mistério. Ele teria sido envenenado, como se insinua no filme Amadeus, pelo invejoso Antonio Salieri?
Carl Thomas, filho de Mozart, testemunhou que o corpo do pai estava tão inchado e fétido que teria sido impossível fazer nele uma necropsia mais detalhada. Isso – e outras evidências dos últimos meses antes da morte do compositor – levaram à hipótese de que Mozart teria sido mesmo envenenado.
Quem poderia ter assassinado Mozart? O maior suspeito, durante muito tempo, foi o compositor e rival Antonio Salieri. Mas também a Ordem Maçônica, que teria tido parte de seus segredos revelados na famosa opereta A Flauta Mágica.
Este romance intrigante, que a Geração Editorial lança no Brasil antes mesmo de seu surgimento na Europa, explora a morte prematura de Mozart e sua relação com Emanuel Joham Schikaneder, o famoso libretista de A Flauta Mágica, e que viria a ser um dos maiores amigos do compositor, por seu espírito livre e alegre.
O livro começa com uma carta de Schikaneder dirigida a outro amigo de Mozart, Stadler. Nessa carta, Schikaneder relata que haviam tentado matá-lo por causa da última composição de Mozart descoberta por ele – uma tarantela, canção italiana de evolução rápida, feita para uma harmônica de vidro.
Mistério: por que Mozart teria composto uma tarantela para ser executada em harmônica, instrumento que produz um som suave? E por que estariam tentando matar Schikaneder?
O suspense aumenta quando Stadler vai encontrar Schikaneder na casa de uma tal Bianca, dona de um prostíbulo que tinha sido perdidamente apaixonada pelo compositor. Mas o amigo já não estava lá. Bianca leva-o ao hotel onde se hospedara, mas chegam tarde: Schikaneder estava morto, ao lado da misteriosa partitura.
Nessa partitura estava escrito bem mais que a simples melodia da tarantela, dedicada a uma pessoa cujo nome começava com a letra “M”. Havia as pistas para se chegar ao assassino de Mozart.
O romance atinge um paroxismo de suspense enquanto, com base na mensagem secreta deixada pelo compositor, desenvolve-se a investigação em busca do assassino e do misterioso “M”. Stadler e Bianca passam por diversas situações de risco, são perseguidos por um policial de índole duvidosa e se tornam inclusive os principais suspeitos no assassinato de Schikaneder.
Além da trama que por si só é envolvente e eletrizante, o autor combina no texto uma imaginação desenfreada com situações reais e personagens históricos, como a famosa pianista Maria Theresa Paradis, que ficou cega, Benjamin Franklin, Constanze (viúva de Mozart), Nannerl (apelido da irmã de Mozart, Maria Anna), Anton Mesmer, em cujo jardim o jovem gênio, então com 12 anos de idade, interpretou a primeira obra composta por ele mesmo e, claro, o libretista Schikaneder, com quem Mozart partilhou a alegria de viver – e a tragédia de, jovem, morrer.
Trecho do livro
“Bianca apertou o lenço contra a boca, e respirou profundamente o seu perfume, forçando-se a recuperar o controle e enfrentar o que estava à sua frente.
Ali no chão, atrás do guarda-roupa, jazia o corpo de Emanuel, ou o que restava dele. Mechas de seu bonito cabelo grisalho anelado estavam emplastradas na sua testa por manchas negras de sangue coagulado, mas seu rosto estava virtualmente irreconhecível. Seu queixo e nariz estavam claramente quebrados, sua pele tinha cor cinza-esverdeada pálida, e ele estava com marcas violentas de um espancamento selvagem. Moscas passeavam por todo o seu corpo, que parecia um brinquedo de madeira jogado fora por uma criança descuidada. Suas pernas estavam dobradas em ângulos desajeitados, e os pés estavam descalços. Bianca reconheceu as roupas que ela tinha lhe dado para vestir em Schrankgasse, mas agora elas estavam sujas e rasgadas, trapos e tiras que envolviam seu corpo.
Enquanto ela lutava para reprimir o desejo de vomitar, ondas de pânico subiam por sua pele e ela procurou às cegas Stadler, que permanecia hesitante ao seu lado.”