A previdência injusta
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Subtitulo: Como o fim dos privilégios pode mudar o Brasil
Autor: Brian Nicholson
Gênero: Ensaio
Formato 15.5 x 23 cm
Páginas: 336
ISBN: 9788575091562
Peso: 0.55 kg.
Preço: R$ 53,00
Sinopse: A previdência injusta – Como o fim dos privilégios pode mudar o Brasil, do jornalista e economista inglês Brian Nicholson, é um livro para cada um de nós, de qualquer profissão ou idade. Há trinta anos no país, o autor mostra, de maneira clara e simples, a ligação entre a previdência e a injustiça social. Ele propõe a criação de uma Nova Previdência, igual para todos, com uma breve de transição, para reduzir o fosso entre ricos e miseráveis e resolver o problema fiscal. O livro não propõe nenhuma utopia. O autor sustenta e prova que não é preciso nenhuma revolução para resolver o problema da injustiça previdenciária. Se o Brasil fizer a Nova Previdência e encarar com seriedade as outras grandes reformas necessárias, podemos ter em meados deste século um país com padrão de vida e grau de desigualdade comparáveis com a média européia de hoje.
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Geração publica “A previdência injusta – Como o fim dos privilégios pode mudar o Brasil”
Em seu livro inovador, o jornalista inglês Brian Nicholson propõe uma Nova Previdência para reduzir o fosso entre ricos e miseráveis
O autor Brian Nicholson, jornalista econômico britânico que vive no Brasil há 30 anos, faz uma abordagem radicalmente inovadora na discussão sobre um dos maiores e mais complicados problemas estruturais do país – o enorme gasto na previdência, somando INSS, servidores, militares, políticos, anistiados e qualquer outro grupo que receba benefício com dinheiro público.
Mas não se trata de nenhuma tese técnica sobre taxas de nascimento e projeções atuariais. Escrevendo para o leigo, Nicholson traça a desigualdade vergonhosa desde a escravidão colonial e mostra como ela continua em pleno século 21, em parte porque a classe média desfruta de privilégios que são protegidos pela Constituição.
Embora seja um país jovem, o gasto do Brasil com aposentadorias, em relação ao PIB, é semelhante ao de muitos países ricos, que têm mais idosos. Levando em conta as diferenças de renda entre os países, o Brasil gasta com cada idoso quatro vezes mais que os Estados Unidos ou três vezes mais que o Reino Unido, proporcionalmente. Poderia até ser uma boa notícia, se essa fortuna fosse dividida de forma igual. Mas não é.
Enquanto a grande maioria dos aposentados sobrevive com um salário mínimo, não é difícil descobrir juizes, políticos e altos funcionários que se aposentam embolsando sessenta vezes mais – o que acarreta enorme subsídio dos cofres públicos.
Estudos sugerem que aposentadorias e pensões no Brasil podem até aumentar o abismo que separa ricos e pobres, isso num dos países mais desiguais do mundo. Também, obviamente, os privilégios da previdência sugam dinheiro de outras prioridades do país, como a educação.
Até agora, o debate sobre previdência no Brasil tem sido focado principalmente em soluções graduais e minimalistas para o problema fiscal. Não é de surpreender, já que a maioria dos grupos que participam do debate – políticos, sindicatos do setor público e a classe média em geral – são exatamente aqueles que desfrutam dos privilégios. Baseando-se em estudos do Banco Mundial, universidades brasileiras e outros, Nicholson mostra:
• Por que o Brasil continua sendo uma das sociedades mais desiguais do mundo, mesmo gastando em programas sociais tanto quanto muitos países europeus. • A concentração dos grandes privilégios, como foram criados, e como são protegidos. • Como um novo sistema baseado na igualdade e na justiça social poderia melhorar os benefícios para cerca de 20 milhões de brasileiros mais pobres, e diminuir os subsidiados para cerca de três milhões. Ao mesmo tempo, o novo sistema incluiria aproximadamente três milhões de idosos que hoje ficam sem benefício, e liberaria bilhões de reais ao ano para aumentar gastos na saúde e na educação fundamental.
Existe uma possibilidade concreta de se criar uma sociedade mais justa, com uma clara vantagem para a grande maioria dos brasileiros, afirma o autor. Sua proposta é simples: mudar os dispositivos da Constituição de 1988 que protegem os “direitos adquiridos” e garantem os privilégios. Ninguém perderia um centavo do que realmente corresponde às suas contribuições, mas daí em diante, subsídios seriam somente para os mais pobres.
Finalmente, Nicholson oferece uma visão do que poderá ser o Brasil em meados do século 21, desde que se enfrente a injustiça na previdência e sejam feitas outras grandes reformas necessárias: uma sociedade de 250 milhões de pessoas com padrões de vida e igualdade social parecidos com a da Espanha de hoje.
O livro A previdência injusta é um lançamento da Geração Editorial.