Pisando no mundo
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Autor: Fanny Abramovich
Gênero: Conto
Formato: 20,5X27,5 cm
Páginas: 32
ISBN: 85-7509-037-2
Peso: 0.1 kg.
Preço: R$ 35,00
Sinopse:
Em uma tarde de tédio absoluto o menino Zeca e o seu cachorro Dog saem por aí para descobrir o mundo. Vivem grandes aventuras. Ao final, “Pisando no Mundo” acaba sendo uma valiosa metáfora sobre a necessidade de todos nós de dar uma reviravolta no cotidiano, de buscar coisas novas, de não deixar os sonhos em segundo plano. O texto da consagrada escritora Fanny Abramovich sobre as ilustrações de Claudio Martins falam sobre o redescobrir e novamente se encantar com o mundo.
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A descoberta do mundo
Fanny Abramovich aceita o desafio e escreve texto a partir dos desenhos de Cláudio Martins
Ilustrar livros é uma das atividades mais corriqueiras para os ilustradores. Mas – e escrever um livro para ilustrações já prontas e, mais curioso ainda, para outro livro? Pois foi assim que nasceu Pisando no Mundo, de Fanny Abramovich – um texto feito para as ilustrações que o premiado autor e ilustrador Cláudio Martins havia feito para outro livro, de outro escritor.
Foi assim: o escritor e editor Luiz Fernando Emediato pediu a Cláudio Martins que fizesse as ilustrações para a nova edição de seu livro Eu Vi Mamãe Nascer, escrito em 1977 – uma sensível, mas muito triste narrativa de uma criança de oito anos que reflete sobre a morte da mãe. Martins fez os desenhos, mas Emediato sentiu que o livro precisava de traços mais pesados. O livro acabou saindo com a arte de Thais Linhares.
Ana Paula Anselmo, editora de livros infantis da Geração e Cláudio Martins tiveram então a idéia de entregar os desenhos para outra consagrada autora da literatura infantil: Fanny Abramovich. O desafio: contar uma história a partir daquelas ilustrações. Fanny não sabia nem de quem era e nem do que tratavam, embora conhecesse o livro de Emediato desde os anos 70.
“Não quis nem saber informações das ilustrações”, diz Fanny. “Fui seguindo o desafio de desorganizar e organizar aquele material, sempre me perguntando: como contar uma história a partir dele?”
Fácil, não foi: os personagens limitavam-se a uma criança, seu pai, um cãozinho, árvores com cara de gente, flores, uma borboleta, passarinhos e um sapo. “Era muito pouco para uma história, quase desesperei – lembra Fanny – mas o desafio precisava ser enfrentado e a história saiu”.
O resultado é Pisando no Mundo, mais um infantil de qualidade a se somar à coleção da Geração Editorial. Os traços de Cláudio Martins nas mãos de Fanny fizeram nascer a história do menino Zeca e seu cachorro Dog. Em uma tarde de tédio absoluto, Zeca se “encheu da sua preguiça e dos seus medinhos bobos; encheu de inventar desculpas esfarrapadas; de reclamar que não tinha nada para fazer” e junto com Dog decide sair por aí e descobrir o mundo.
Os dois começam seguindo uma “borboleta bailarina”. A partir daí, vivem uma grande, curiosa e divertida aventura. Algo para contar no final do dia e para lembrar para sempre. Pisando no Mundo fala sobre a necessidade de dar uma reviravolta no cotidiano, de buscar coisas novas, de não deixar os sonhos em segundo plano, da constante redescoberta e reencantamento com o mundo. Tudo em uma tarde onde os “passarinhos passarinhavam, flores se espreguiçavam, cheiros perfumavam”.
O texto poético, inventivo e saboroso é a marca da escritora Fanny Abramovich. Professora, atriz de teatro e TV, jornalista, consultora pedagógica, comentarista, escritora de livros, a sua trajetória profissional se confunde, em certa medida, com a história da educação e da produção cultural infanto-juvenil dos últimos trinta anos no país. Uma autora premiada que já vendeu mais de 1 milhão de livros.
Neste Pisando no Mundo e em sua obra, a escritora parece dar aos seus leitores, sejam crianças, jovens ou adultos, o mesmo conselho que o menino Zeca deu a próprio pai ao final de sua aventura. “Sair para lugares novos e assuntar, descobrir, se espantar, se encantar. Pisar no mundo como ele havia pisado.”