“Holocausto brasileiro” é agraciado pelo Prêmio “CARRANO” de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos
Daniela Arbex, autora do livro “Holocausto brasileiro”, conquista o Prêmio Carrano Luta Antimanicomial e Direitos Humanos.
A entrega do VI Prêmio Carrano de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos será realizada no dia 14 de maio, quarta-feira, a partir das 19h, no auditório da Biblioteca Publica Alceu Amoroso Lima, em Pinheiros – SP. O evento integra a semana do Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18/05). Além dos homenageados que receberão o Prêmio, contaremos com a participação de artistas, músicos e convidados a apresentação fica por conta do palhaço e músico Clerouak. Mais informações abaixo.
Os convidados para receber o prêmio este ano de 2014 são:
- Adriano Diogo
- Antônio Lancetti
- Ariel de Castro Alves
- Centro Santo Dias de Direitos Humanos
- Claudia Valéria Ribeiro
- Daniela Arbex
- Instituto Vladimir Herzog
- José Ibrahim
- Marilia Caponi
- Operação “Braços Abertos”
Daniela Arbex – é uma das jornalistas do Brasil mais premiadas de sua geração. Repórter especial do jornal Tribuna de Minas há 18 anos, tem no currículo mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, por suas matérias sobre Direitos Humanos, entre eles três prêmios Esso, o mais recente recebido em 2012 com a série “Holocausto brasileiro”, dois prêmios Vladimir Herzog (menção honrosa), o Knight International Journalism Award, entregue nos Estados Unidos (2010), e o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina e Caribe (Transparência Internacional e Instituto Prensa y Sociedad), recebido por ela em 2009, quando foi a vencedora, e 2012 (menção honrosa). Em 2002, ela foi premiada na Europa com o Natali Prize (menção honrosa). Daniela é autora do livro-reportagem “Holocausto brasileiro”, lançado em 2013. O livro revela uma das tragédias brasileiras mais silenciosas: a morte de 60 mil pessoas dentro do maior hospício do país, o Hospital Colônia de Barbacena (MG). Trecho da resenha da obra, escrita pelo geógrafo e educador Guilherme Fioravante: “Holocausto brasileiro dá voz a um grito que, no Brasil, só faz-se calar. Analisa o sistema manicomial como o fazem Estação “Carandiru” e “Carcereiros”, de Dráuzio Varela, em relação ao sistema prisional, e “Rota 66″, de Caco Barcellos, à violência policial. Unem-se a tantos outros títulos que desvelam episódios trágicos de nossa história, produtos de um estado de confusão e violência, cujos ruídos se abafam em meio ao volume de nossas ocupações cotidianas.”.
Saiba mais sobre o livro: http://geracaoeditorial.com.br/blog/holocausto-brasileiro.